O menino de 1 ano e 11 meses que foi esquecido pelo pai dentro do carro, em Americana (SP), morreu nesta terça-feira (26) após 13 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Francisco. A causa do óbito não foi informada pela unidade médica.
Segundo informações da Funerária Alves, o enterro de Augusto Garcia Rufato está previsto para a manhã de quarta-feira (27), no Cemitério da Saudade, em Americana. O delegado responsável pelo caso, Luis Carlos Gazarini, disse que a médica responsável por cuidar da criança apontou que a morte foi associada a um edema cerebral. “No dia dos fatos a criança sofreu uma parada cardiorrespiratória e depois também houve complicações”, resumiu.
Embora a ocorrência tenha sido registrada no 3º Distrito Policial da cidade como ‘abandono de incapaz’, o delegado afirmou que o caso agora será investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Para ele, pode ter ocorrido imprudência ou negligência do pai da vítima, um empresário de 32 anos. “Eu ainda não conversei com ele, mas por enquanto acredito que tenha ocorrido uma mudança na rotina e de fato houve o esquecimento”, afirmou.
Embora a ocorrência tenha sido registrada no 3º Distrito Policial da cidade como ‘abandono de incapaz’, o delegado afirmou que o caso agora será investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Para ele, pode ter ocorrido imprudência ou negligência do pai da vítima, um empresário de 32 anos. “Eu ainda não conversei com ele, mas por enquanto acredito que tenha ocorrido uma mudança na rotina e de fato houve o esquecimento”, afirmou.
O delegado reiterou que o pai da vítima ficou em estado de choque no dia do incidente e também acompanhou o filho durante o período de internação no hospital. Testemunhas também relataram que ele e a mulher eram cuidadosos com a criança. “Pessoas disseram que durante visitas ao menino, após ele nascer, o pai pedia para que colocassem máscaras para evitar o risco de contaminação”, endossou. A conclusão do inquérito, segundo Luis Gazarini, depende ainda de depoimentos, incluindo o do pai da vítima, além da conclusão do laudo necroscópico pelo Instituto Médico Legal (IML) e resultado da perícia no carro da família.
O caso
Segundo a Polícia Militar, o empresário de 32 anos contou que levava o filho para a escola, na tarde do dia 14, mas durante o percurso teve de ir ao local onde trabalha para atender um cliente. Ele alegou esquecimento e disse que, após o serviço, voltou ao veículo e constatou que a criança estava desacordada.
Segundo a Polícia Militar, o empresário de 32 anos contou que levava o filho para a escola, na tarde do dia 14, mas durante o percurso teve de ir ao local onde trabalha para atender um cliente. Ele alegou esquecimento e disse que, após o serviço, voltou ao veículo e constatou que a criança estava desacordada.
Ainda de acordo com a PM, o pai levou a criança até uma base do Corpo de Bombeiros, onde foram realizados os primeiros-socorros. Na sequência, ela foi transferida para o Hospital São Francisco, onde permaneceu internada até esta terça-feira.
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