A filha do dono da empresa de gás, que sofreu queimaduras após a explosão por vazamento em uma lanchonete de Mogi Guaçu (SP), foi transferida na manhã desta quarta-feira (6) para um hospital especializado de Limeira (SP). A jovem, de 20 anos, trabalhava na manutenção do cilindro com o pai, que também sofreu queimaduras em 40% do corpo, no acidente que ocorreu na terça-feira (5).
Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o helicóptero Águia do Grupamento da Polícia Militar irá fazer o transporte da vítima. O pai dela, de 49 anos, responsável pela SOS Gás, segue em coma induzido na Santa Casa da cidade. A outra filha, de 25 anos, que também ficou ferida com estilhaços da explosão, recebeu alta na tarde de terça.
O dono do estabelecimento, de 45 anos, segue internado na UTI, em estado grave, mas com quadro de saúde estabilizado. Ele acompanhava a manutenção do gás utilizado na cozinha quando ocorreu a explosão. Segundo as primeiras informações repassadas pela polícia ele assumiu a direção do restaurante há 15 dias. O Restaurante e Lanchonete Água Viva funcionava sem o alvará desde 2009.
O espaço foi interditado pela Prefeitura e será liberado após apresentação de projeto de reforma ou demolição. Um laudo ainda está sendo elaborado pela Defesa Civil e também por engenheiros para verificar se a estrutura do local foi atingida e se oferece risco.
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Sem alvará
Segundo informações da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, a empresa protocolizou o processo deregularização do restaurante no dia 5 de junho de 2009. Uma vistoria feita cinco meses depois constatou que havia um anexo no prédio que não constava na planta e foram, então, solicitadas adequações.
Segundo informações da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, a empresa protocolizou o processo deregularização do restaurante no dia 5 de junho de 2009. Uma vistoria feita cinco meses depois constatou que havia um anexo no prédio que não constava na planta e foram, então, solicitadas adequações.
Segundo a pasta, havia a necessidade de construção de uma rampa, além de adaptação do banheiro e laudo do Corpo de Bombeiros. O proprietário foi notificado, mas no dia 13 de julho de 2012, um ano depois, o processo foi arquivado pelo assistente de secretário da época.
Os bombeiros e a polícia investigam as causas da explosão e a principal suspeita é que tenha ocorrido um problema na válvula do equipamento.
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