A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Capivari (SP) está sem funcionar por falta de mão de obra especializada. O setor, único na cidade, ficou um ano e meio fechado e abriu parcialmente durante dezembro de 2012, mas foi interditado porque o hospital não conseguiu contratar médicos treinados para o tratamento intensivo. Desde maio de 2011, pacientes da cidade que precisam do serviço são transferidos para a Santa Casa de Piracicaba (SP), a 40 quilômetros de distância.
A reforma da UTI custou R$ 100 mil. Mais R$ 250 mil foram gastos na compra de equipamentos para a unidade e para o pronto-socorro da Santa Casa. A superintendente do hospital, Andrea Bonelli Silva, disse que a Vigilância Sanitária chegou a aprovar a estrutura da sala, mas a falta de corpo clínico adequado impediu o funcionamento. Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina que as UTIs tenham ao menos um médico com título de especialista na área. A administração da Santa Casa relatou que faltam profissionais com este nível de treinamento na região.
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A UTI de Capivari foi fechada em maio de 2011 para reforma, que só começou em julho de 2012. Em dezembro do ano passado, para cumprir uma determinação da Justiça, a unidade foi reaberta, mas sem médicos especializados. A secretária da Saúde de Capivari, Eliane Piai, disse que a cidade conta com oito leitos de UTI da Santa Casa de Piracicaba. "Oferecemos transporte e amparo às famílias", disse.
A Secretaria de Estado da Saúde informou que o hospital reabriu a UTI depois da reforma sem autorização da Vigilância Sanitária, o que é contra a legislação. "Por isso houve uma auditoria, que observou que o número de funcionários não era adequado à demanda. A UTI foi interditada e os pacientes remanejados. O hospital está ciente das pendências e, assim que saná-las, poderá solicitar nova inspeção para a expedição da licença e liberação do serviço", informou em nota.
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