A Justiça de Limeira arquivou a ação que investigava o pagamento de propina na Prefeitura no período em que Sílvio Félix (PDT), cassado em fevereiro do ano passado, foi prefeito da cidade. O Ministério Público Estadual, que pediu o arquivamento, entendeu que não há provas materiais que comprovem o crime para seguir com o processo. O caso ainda pode ser reaberto se surgirem fatos novos.
A denúncia motivou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pela Câmara depois que a EPTV mostrou, em abril do ano passado, um vídeo em que o ex-funcionário de Félix, José Josué dos Santos, conhecido como Messias, recebe dinheiro do então secretário municipal de Assuntos Jurídicos, Sérgio Baptistella, para não divulgar um dossiê que comprometeria o ex-prefeito.
Ao fim dos trabalhos, a comissão denunciou Baptistella, o então secretário de Desenvolvimento, Sérgio Sterzo, e Félix ao Ministério Público Estadual. O relatório denunciou o trio por corrupção ativa e passiva e por formação de quadrilha.
A gravação mostra o pagamento de R$ 20 mil. Messias receberia mais R$ 30 mil se o vídeo não fosse divulgado. Sterzo confirmou que o dinheiro usado na negociação era dele. Os vereadores denominaram informalmente o caso de CPI do Messias.
Sem provas suficientes
No entendimento do Ministério Público, a negociação aconteceu apenas entre os dois servidores e o relatório da comissão não apresentou provas suficientes para que a ação penal tivesse prosseguimento.
No entendimento do Ministério Público, a negociação aconteceu apenas entre os dois servidores e o relatório da comissão não apresentou provas suficientes para que a ação penal tivesse prosseguimento.
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